HISTORIAS & SONS

HISTORIAS & SONS

segunda-feira, 22 de setembro de 2014


Desfile da Corporação Musical "Dr. Damião Pinheiro Machado" - ano de 1954, cidade de São Paulo

(colaboração João Carlos Figueiroa)
Banda Musical Fazenda Santa Victória
(foto colaboração João Carlos Figueiroa)

MUSICA NA VILA VITORIA

Em Botucatu as  Bandas de Musica chegaram para ficar, isso pode ser constatado pelo relato de nossos historiadores. Desde o final do século XIX até nossos dias a banda faz parte da historia da cidade.
Neste período a população urbana era pequena, a grande concentração de pessoas estava na zona rural, nas fazendas era o tempo que a produção de café impulsionava a economia. Assim as  grandes fazendas chegaram a criar suas próprias bandas de musica.
Dentre estas fazendas estava a Fazenda Santa Victoria - cuja banda de musica fora criada por volta de 1903, localizada na então Vila Vitoria - hoje o Distrito de Vitoriana. Que nesta época era servida pela Estrada de Ferro Sorocabana, por este motivo bastante desenvolvida.
Além da Banda da Fazenda Santa Victoria, ha relatos sobre a existência de uma Banda Feminina, dirigida pelo maestro Guido Bissacot, isso nos anos vinte do século passado.

Em ambos os casos as corporações não se apresentavam somente na fazendo ou na Vila Vitória comum as mesmas subirem para se apresentarem na sede do município. Sendo que a banda Feminina de Vitória estava mais para ritmos como o jazz e bee-bop.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014


Banda Lyra Botucatuense


Nos primeiros anos do século passado as corporações musicais - as bandas de musica, quase sem exceção possuíam um lado político. E por este motivo muitas delas tiveram vida breve.
Em 1905 foi criada em nossa cidade a Lyra Botucatuense, Regida pelo maestro Ricardo Mangarini, de origem italiana e com muitos músicos recém chegados ao Brasil, consequentemente esta agremiação mantinha a formação e disciplina italiana.
Com repertório ítalo e nível técnico invejável apresentava-se regularmente .  A Lyra Botucatuense  acabou tomando seu partido o lado amandistas, partido que ganhou as eleições municipais de 1909. Como a Banda São Benedito era dos cardosistas, a Lyra Botucatuense manteve-se fiel a sua criação.

Mas ambas continuaram suas atividades a Lyra tocando normalmente das cinco as sete horas da tarde no Jardim Público,  enquanto a Banda São Benedito se apresentava mais no Largo Santa Cruz, mas para isso necessitava de autorização pois o mesmo fora cercado pela Prefeitura.

sábado, 13 de setembro de 2014


Bandas de Musica e Ação Social

As bandas fazem parte da historia de nossa história, e sempre estiveram próximas da população. Festejos cívicos, religiosos, retretas nos fins de semana, até em cortejos fúnebres a sempre a banda se fez presenvte na vida da população.
Em não poderia ser diferente  em Botucatu,  o Jornal “O Estado de São Paulo”, de 10 de abril de 1893, relata a apresentação da Banda União Beneficente percorreu as ruas da cidade angariando donativos para a fundação de uma casa de misericórdia.
É a banda também nas ações de cunho social.  (Achegas para a Historia de Botucatu).

sábado, 6 de setembro de 2014

A Corporação Musical “Dr. Damião Pinheiro Machado”, estará se apresentando no Parque Municipal de Botucatu  hoje, sábado dia 06 de setembro às 17h00.


Colaboração do amigo e historiador João Carlos Figueiroa

Banda São Benedito e maestro e professor de música Primo Carnitti, provavelmente na lateral da Casa do Barão de Serra Negra, em Vitoriana. Mas poderá ser em outro lugar. Não há identificação precisa. O maestro veio de Avaré, montou escola nas proximidades da praça Isabel Arruda. 

A Praga de Monsenhor Ferrari

Falando sobre a Banda São Benedito, mencionei anteriormente ”a Praga de Monsenhor Ferrari”, agora é hora de explicar o assunto. É muito comum a presença das bandas de musica tocado em procissões religiosas, e no inicio do século passado as bandas de musicas em nossa cidade eram independentes, e nas procissões da época os músicos tocavam em troca de um jantar.


Mas, era Semana Santa e estavam programadas quatro procissões e o maestro exigiu do monsenhor o pagamento em dinheiro pelas apresentações, trezentos mil réis, a serem divididos entre os 26 músicos integravam a corporação, o valor foi pago, mas segundo o historiador o Vigário teria dito que é o último dinheiro que iriam receber, pois banda de musica nesta terra nunca mais.